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quinta-feira, setembro 07, 2006

ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DO DESTERRO


Oração a Nossa Senhora do Desterro
Ó Bem-aventurada Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da Terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, protetora dos pobres, consoladora dos tristes, amparo dos órfãos e viúvas, alívio das almas penantes, socorro dos aflitos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, da morte cruel dos tormentos eternos, de todo bicho e animal peçonhentos, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis e visões espantosas, do rigor do dia do juízo, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, assaltantes e assassinos. Minha amada mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente bom.
Rogai ao vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê perdão de nossos pecados e nos enriqueça com sua divina graça e misericórdia. Cobri-nos com o vosso manto maternal, ó divina estrela dos montes.
Desterrai de nós todos os males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos. Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas e convosco ser felizes por toda a eternidade. Amém.
(Rezar 7 Pai-nossos, 7 ave-marias e 1 Credo ao Sagrado Coração de Jesus, pelas sete dores de Maria Santíssima).

Contatos com Odé Mutaloiá: odemutaloia@hotmail.com

odemutaloia@uol.com.br

quarta-feira, setembro 06, 2006

EXÚ

É muito comum vermos esta entidade ser chamada de capeta, demônio, etc e tal. Esta é uma forma errônea que nem de perto passa da realidade deste ser.

E o erro começa na interpretação de seu nome: ao contrário do que acreditam pessoas de outros seguimentos religiosos, e até mesmo do candomblé e umbanda, a palavra exú, Nunca se traduziu como capeta ou algo semelhante. É uma palavra do dialeto yorúba que tão somente significa Esfera. Sim, a palavra exú significa esfera apenas. E o outro nome com o qual o conhecemos, Bára, significa força.

Dentro do candomblé de Angola, existem dois tipos de exú: o orixá e o catiço.

O exú orixá, é aquele que ao nascer uma criança, ele o adota como seu protegido, sendo assim, ele se torna seu anjo da guarda, como Ogum, Odé, Oyá Yemanjá e os demais. Este orixá é de uma complexibilidade muito grande, pois por ser o primeiro a ser homenageado nas cerimônias, nós zeladores, temos formas de agir com ele, totalmente adversa às formas que agimos com os demais orixás. Sua importância é incomensurável dentro dos preceitos do axé orixá.

Ele representa uma das cabaças que Olorúm (Deus), usou para criar o mundo, sendo assim ele está ligado diretamente à criação do planeta e dos seres humanos. É guerreiro como seu irmão Ogum, porém seu caráter é muito mais intempestuoso que o de Ogum. A ele, exú, devemos muitas coisas, e uma delas é a garantia de nossos pedidos chegarem até nossos orixás e ao próprio Deus. Sem ele, jamais conseguiríamos alcançar as graças que solicitamos em nosso dia a dia.

Segundo as lendas afros, este orixá, por ser uma das cabaças utilizadas na criação do mundo, conhece não somente todos nossos sentimentos e necessidades, como também a face do próprio Deus. Sendo assim ele, tem livre acesso aos ministros de Deus, os quais conhecemos como Orixás.

A outra qualidade de exú do candomblé de Angola o catiço, vem como escravo de nossos orixás, mas, isso não faz com que sua importância seja menor que seu ancestral o exú orixá. Ao contrário: quando nos deparamos com problemas sérios, esta entidade é que literalmente guerreia em nosso favor. Este exú, o catiço, tem como finalidade principal, de servir ao nosso orixá, tanto para levar até ele nossos pedidos, como para realizar tarefas por nós solicitadas aos nossos anjos guardiões. Por exemplo: solicitamos de nosso orixá um pedido para conseguir um emprego: dificilmente aquele orixá sairá em caminhada para nos alcançar tal tarefa, ele encarregará seu exú de realizar para ele. Como sabemos nossos orixás são reis na natureza, e como tal, necessitam de servidores, que executem suas ordens. E é aí que entra exú com sua sabedoria e conhecimento.

Se alguém está guerreando conosco, é a exú que vamos ofertar presentes a fim de que aquele nosso inimigo não consiga nos derrubar.

O que faz com exú seja sempre comparado a um espírito mal, é que nós em nossa ânsia, em nossa ganância, o incubimos de realizar trabalhos de vingança etc. Ele prontamente atende aos nossos pedidos, pois não possui noção de certo ou errado. Se pedirmos para ele se voltar contra alguém que nos fez mal, para ele não há maldade nisso, pois que estará lutando para defender uma pessoa. Mas quando dele é cobrado um mal causado, não é ele quem irá responder, e sim aquele que solicitou tal favor. Se assim não fosse, as leis divinas não estariam sendo respeitadas. E sabemos que destas leis, Ninguém escapa.

Tanto exú catiço como o orixá, carrega em seus pontos e em suas ferramentas o tridente, o que faz também com que seja visto como diabo. Mas esta é uma visão deturpada. O tridente que ele usa, representa tão somente os caminhos que temos que percorrer aqui na terra, bem como nossos mistérios, além de ser uma arma de guerra. Esta visão de tridente ser arma de lúcifer, veio com a imposição da igreja, às demais seitas. Se assistirmos um filme de gladiadores, veremos muitos deles usarem o tridente como arma, como a espada e outras mais.

Na mitologia Grega, Netuno o rei dos mares usa tridente, como símbolo de realeza. Exú traz o tridente representando tão somente nossos caminhos e os mistérios que ele carrega consigo. Mas também, o tridente foi incorporado a ele, aqui no Brasil, pois na África, seu fetiche é um cajado nodoso que usa para se transportar de um lado a outro, e um pênis de madeira, pois lá, ele é o orixá responsável pelo desejo entre o homem e a mulher, para que possam se reproduzir, sendo assim ele está de forma direta, ligado à reprodução humana, juntamente com Yemanjá e Oxum. A primeira por ser responsável pela geração de uma vida no útero materno, a segunda por ser responsável pela retenção do sangue, garantindo assim que a menstruação não expulsará o feto que Yemanjá está criando.

Como vemos, nada de satânico existe em exú, mas, se existir, posso garantir que o satanás, somos nós que o usamos para prejudicar a outros. É preciso que sejam revistos nossos valores, nossa religião. A igreja que tantos queimou em fogueiras, esquartejou e mutilou em nome de Deus e Cristo, não é perseguida, mas aceita, por que nós e nossos orixás, temos que ser vistos como satã e seus seguidores? Ainda mais exú que sem o qual não estaríamos seguros em nossa caminhada!

Cobá Laroiê Exú!

Ajibalá, Ajibalá, Odokiró, Odokiró, Exú Emopé.


Tatetú N'Inkisi Lambaranguange, Odé Mutaloiá

Contatos: 0 (XX)27 - 3282 -1860

E mail: odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@uol.com.br

segunda-feira, setembro 04, 2006


UMA PARÁBOLA DE CRISTO;
PARA TE CONFORTAR:

Certo dia, Cristo estava reunido com seus discípulos em uma caverna, quando por ela adentrou uma mulher com os olhos úmidos de lágrimas.

Ele perguntou por que ela chorava, e ela respondeu: “Senhor, minha cruz está muito pesada não a suporto mais. Permita-me trocá-la.”

Cristo com seu olhar meigo e carinhoso respondeu: “Filha, olhe à sua volta, vê quantas cruzes? Escolha uma para ti e vá em paz!”

Ela prontamente se abaixou para pegar a menor de todas, mas estava tão pesada que não conseguiu levantá-la. Foi apanhar uma outra maior, e também não conseguiu erguê-la. E assim consecutivamente, cruz, após cruz ela foi tentando. E Cristo a observava.

Faltava apenas uma cruz: a maior de todas, seu tamanho era incomensurável. Ela pensou: “se não consegui levantar a menor, que dirá esta! Mas tentarei!” E tamanha foi sua surpresa ao ver que a cruz apesar de imensa, era tão leve que ela a ergueu com uma das mãos apenas.

Então se voltou para cristo e disse: “Senhor, encontrei uma que me serve, posso trocar?”

Cristo perguntou: “Filha, tem certeza que esta cruz tão grande lhe serve? Ela é imensa e tamanho deve ser seu peso!”

Ela disse-lhe: “Senhor, esta cruz tão grande, não pesa nada! Se me permitir trocar, é esta que quero, pois assim sofrerei menos!”

Cristo então concluiu: “Filha, se esta cruz tão grande a serve, leve-a, mas antes olhe para o que está escrito nela, e depois vá em paz!”

A mulher olhou para a cruz, e eis que nela estava escrito SEU NOME! Então ela se percebeu que sua cruz nada tinha de pesada! E desse dia em diante, seguiu feliz com sua missão!

Tatetú N'Inkisi Lambaranguange, Odé Mutaloia

odemutaloia@hotmail.com

Tel: 0 (xx) 27-3282-1860

0 (xx) 51- 8451-1077