Muitas vezes vemos pessoas que fazem e refazem eternamente obrigações aos orixás, aos guias em geral, rezam, oram, imploram, vivem de joelhos com velas acesas em seus assentamentos, em seus altares e nada conseguem alcançar, e quando alcançam não passam de míseras e insignificantes conquistas que nada rendem.
Na verdade essas pessoas se esquecem de algo muito mais forte que qualquer outra coisa: o amor e o perdão. Sim, esses são na verdade a maior fonte de conquistas que podemos ter ao nosso alcance.
De nada vale as obrigações, velas, oferendas e orações se não estivermos contritos com Deus nosso Pai. E como podemos estar em comunhão com nosso Divino Criador, se não somos capazes de perdoar? Seria como se um ladrão quisesse a condenação de alguém por um furto cometido por ele mesmo, sem, no entanto pagar por seu erro.
Amar meus queridos irmãos é algo que demonstra a personalidade de Deus e sua face espelhadas em nós. Temos que nos lembrar que Deus é paz, perdão, amor incomensuráveis. Nunca, jamais é vingança, ódio, avareza, rancor ou qualquer desses sentimentos impuros.
Para alcançarmos as graças necessárias é preciso liberarmos o amor que existe dentro de nós. Não somente aquele amor por nossos conjugues ou por aqueles que nos amam. Mas sobre tudo, amor por nossos inimigos, por nossos algozes.
Se alguém nos fez mal, devemos perdoar sim, e confiar em Deus que a vitória virá, e não nos utilizarmos de nossa religião no intuito de prejudicarmos a quem quer que seja. Devemos nos lembrar de que Jesus Cristo perdoou seus algozes no momento máximo de seu sofrimento: a crucificação. Quem de nós nunca ouviu outro repetir suas palavras: “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem?”.
Reporto-me a vós com essas palavras, para que possamos juntos vermos o quanto se faz necessário amar e perdoar, para que sejamos perdoados.
Liberemos o amor, o perdão e estejamos em comunhão com Deus e nossos Orixás de forma completa. Orixá nunca foi ódio, vingança, soberba, rancor nem nada disso. Ao contrário, sempre foi e sempre será, amor, paz, companheirismo, perdão, humildade, resignação a Deus e seus caminhos.
Como pedirmos perdão se estamos tomados por ódio e vingança? Como desejarmos alcançar a prosperidade plena, se levamos uma vida de fofocas, calúnia, difamações, intolerância? Temos que nos abstermos desses e outros sentimentos inferiores se quisermos realmente sermos congratulados com as bênçãos de Deus e de seus mensageiros, nossos orixás e guias.
Liberemos o amor, aprendamos a perdoar de verdade e sentiremos a diferença que tais atitudes trazem para nossas vidas. Amar aos nossos inimigos é em verdade amar a Deus, uma vez que independente de defeitos ou qualidades somos todos seus filhos. Se alguém nos quer mal, entreguemos nas mãos de Deus, pois que elas são justas e JAMAIS vingativas.
Aprendamos a perdoar verdadeiramente para que possamos ser perdoados por nosso pai celestial.
No dia que realmente praticarmos este amor puro e o perdão, estaremos nos aproximando mais e mais de Deus e de nossos Orixás, e não envergonhando nossos antepassados com tais atitudes indignas de tudo que nos foi deixado por eles.
Lembremos sempre: cada vez que deixamos de amar e perdoar, estamos dando forças a espíritos inferiores que se alimentam de nossas fraquezas, porém, a cada gesto de amor e perdão, estamos fazendo com que esses espíritos enxerguem a luz verdadeira e assim sendo estamos colaborando com a erradicação de forças malignas que atormentam a humanidade dia a dia.
Acreditemos em Deus e seremos recompensados com sua justiça e soberania. Devemos nos lembrar que após túmulo nossas dores e sofrimentos serão nada comparados com o que sofremos aqui neste planeta de expiação. Mantenhamos nossos corações e mentes em constante vigília, sempre buscando o amor e aí sim, estaremos dignos de sermos chamados de Espíritas e acima de tudo: FILHOS DE DEUS.
A JUSTIÇA PERTENCE A DEUS E NOSSOS ORIXÁS.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Odé Mutaloiá. Babalorixá, escritor e pesquisador.
Contatos:
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br
Na verdade essas pessoas se esquecem de algo muito mais forte que qualquer outra coisa: o amor e o perdão. Sim, esses são na verdade a maior fonte de conquistas que podemos ter ao nosso alcance.
De nada vale as obrigações, velas, oferendas e orações se não estivermos contritos com Deus nosso Pai. E como podemos estar em comunhão com nosso Divino Criador, se não somos capazes de perdoar? Seria como se um ladrão quisesse a condenação de alguém por um furto cometido por ele mesmo, sem, no entanto pagar por seu erro.
Amar meus queridos irmãos é algo que demonstra a personalidade de Deus e sua face espelhadas em nós. Temos que nos lembrar que Deus é paz, perdão, amor incomensuráveis. Nunca, jamais é vingança, ódio, avareza, rancor ou qualquer desses sentimentos impuros.
Para alcançarmos as graças necessárias é preciso liberarmos o amor que existe dentro de nós. Não somente aquele amor por nossos conjugues ou por aqueles que nos amam. Mas sobre tudo, amor por nossos inimigos, por nossos algozes.
Se alguém nos fez mal, devemos perdoar sim, e confiar em Deus que a vitória virá, e não nos utilizarmos de nossa religião no intuito de prejudicarmos a quem quer que seja. Devemos nos lembrar de que Jesus Cristo perdoou seus algozes no momento máximo de seu sofrimento: a crucificação. Quem de nós nunca ouviu outro repetir suas palavras: “Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem?”.
Reporto-me a vós com essas palavras, para que possamos juntos vermos o quanto se faz necessário amar e perdoar, para que sejamos perdoados.
Liberemos o amor, o perdão e estejamos em comunhão com Deus e nossos Orixás de forma completa. Orixá nunca foi ódio, vingança, soberba, rancor nem nada disso. Ao contrário, sempre foi e sempre será, amor, paz, companheirismo, perdão, humildade, resignação a Deus e seus caminhos.
Como pedirmos perdão se estamos tomados por ódio e vingança? Como desejarmos alcançar a prosperidade plena, se levamos uma vida de fofocas, calúnia, difamações, intolerância? Temos que nos abstermos desses e outros sentimentos inferiores se quisermos realmente sermos congratulados com as bênçãos de Deus e de seus mensageiros, nossos orixás e guias.
Liberemos o amor, aprendamos a perdoar de verdade e sentiremos a diferença que tais atitudes trazem para nossas vidas. Amar aos nossos inimigos é em verdade amar a Deus, uma vez que independente de defeitos ou qualidades somos todos seus filhos. Se alguém nos quer mal, entreguemos nas mãos de Deus, pois que elas são justas e JAMAIS vingativas.
Aprendamos a perdoar verdadeiramente para que possamos ser perdoados por nosso pai celestial.
No dia que realmente praticarmos este amor puro e o perdão, estaremos nos aproximando mais e mais de Deus e de nossos Orixás, e não envergonhando nossos antepassados com tais atitudes indignas de tudo que nos foi deixado por eles.
Lembremos sempre: cada vez que deixamos de amar e perdoar, estamos dando forças a espíritos inferiores que se alimentam de nossas fraquezas, porém, a cada gesto de amor e perdão, estamos fazendo com que esses espíritos enxerguem a luz verdadeira e assim sendo estamos colaborando com a erradicação de forças malignas que atormentam a humanidade dia a dia.
Acreditemos em Deus e seremos recompensados com sua justiça e soberania. Devemos nos lembrar que após túmulo nossas dores e sofrimentos serão nada comparados com o que sofremos aqui neste planeta de expiação. Mantenhamos nossos corações e mentes em constante vigília, sempre buscando o amor e aí sim, estaremos dignos de sermos chamados de Espíritas e acima de tudo: FILHOS DE DEUS.
A JUSTIÇA PERTENCE A DEUS E NOSSOS ORIXÁS.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Odé Mutaloiá. Babalorixá, escritor e pesquisador.
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