Cada dia que passa, encontramos mais pessoas que apenas buscam enganar seu semelhante, não importando se no amanhã estarão despidos da confiança que alguém neles depositou.
Enredam-se sempre em um mar de mentiras, numa podridão sem dimensões e ainda se acham no direito de criticarem aos que se negam em compartilhar, compactuar com seu mar de lama.
Mentem para seus clientes, para seus filhos de santo, e também, esses, mentem descaradamente para seus zeladores. Tentam nos enredar em suas mentiras como se fossemos crianças e acreditássemos em tudo que nos dizem.
Muitas vezes vemos pessoas passando por algumas dificuldades, tentamos ajudar, mas, essas se negam a abdicarem desse hábito no mínimo nojento que é o de mentir e caluniar. Apenas reclamam que sua vida está ruim, mas são incapazes de olhar além de seus umbigos e verem que se afogam no mar de lama criado por eles mesmos.
Onde foram parar os valores como: hombridade, verdade, caráter, sinceridade, honestidade e outros?
Pergunto-me isso dias e dias sem que consiga enxergar uma resposta coesa. Claro que ainda existem algumas pessoas com essas virtudes, mas elas sofrem muitíssimo, pois os contrários a esses hábitos saudáveis preferem excluí-los de seu convívio, pois os chamam de: “idiotas otários” e outros termos que nem mesmo valem à pena serem lembrados.
Esquecem-se, porém que otários e imbecis são eles, que perdem preciosos momentos de suas vidas nessa vergonhosa atitude de mentir.
Falta a sinceridade em nossa religião, mas, não somente dos zeladores, mas, também por parte dos filhos de santo, que muitas vezes preferem difamar seus zeladores e zeladoras, do que admitirem que sua vida está ruim, que seus caminhos estão fechados, por culpa sua tão somente.
Pratiquemos mais a sinceridade, usemos mais a verdade, e veremos que as coisas com certeza mudarão para nós, afinal nossos orixás estão vendo cada passo que damos.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.