Dentro da Umbanda Sagrada, essa entidade é louvada com um símbolo máximo de bravura, de guerreiro e de homem capaz de suplantar todas as adversidades da vida. Isso é uma verdade.
”Seu nome já traduz sua força e determinação: ARARIBÓIA – do tupi, Ararib, tempestade, tormenta, tempo mal, e Bói – Cobra. Assim Araribóia seu nome traduz como ‘Cobra das Tempestades’”.[1]
“Valoroso chefe dos Temiminós residia com sua gente, na Ilha do Governador, mas, seu povo era massacrado pelos Tamoios, esses eram liderados por Cunhambebe, e aliados dos franceses, se dedicavam dia após dia a atacar os Temiminós de Araribóia”.[2]
“Seu pai, Maracajaguaçú, (Gato Grande Selvagem), tinha outro filho chamado Mamemoaçu e com eles e todo seu povo, habitavam a Ilha de Paranapuã, hoje Ilha do Governador. Segundo historiadores, Araribóia teria nascido em 1524 na Ilha do Governador”.[3]
“Atendendo pedido do Padre Brás Lourenço, o então Donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, acolheu os Temiminós. Pois os Tamoios estavam, exterminando essa aldeia” .[4]
Nesse estado, E.S, Araribóia fundou o Bairro de Carapina que se traduz como Carpinteiro. Sua vida foi de marcante bravura e composta de várias batalhas, e, em cada uma delas Araribóia se mostrava mais valente que na anterior. Depois de realizados vários empreendimentos valorosos, dentro do Espírito Santo, ele retornou para o Rio de Janeiro, mais precisamente em 1560, ocasião em que Mem de Sá retornava para aquele estado a fim de dar combate aos franceses.
Nessa expedição, Mem de Sá levava entre suas tropas, Maracajaguaçú, seu filho Araribóia e mais índios flecheiros, do Espírito Santo. Em 15 de Março, segundo relata a história, Mem de Sá, promoveu o famoso a ataque à Ilha de Henri, e conseguiu vencer, graças à bravura de Araribóia e sua gente.
Porém com tantos feitos, Araribóia ou qualquer outro daquele tempo, não poderia imaginar que ele, o Cobra das Tempestades, estaria escrevendo seu nome, não somente nos anais da história do Brasil, mas, que se inscrevia como Valoroso Guerreiro que serviria na Umbanda, como um dos mensageiros de Oxossi, e consequentemente, chefe de uma falange inigualável em força e poder.
”Seu nome já traduz sua força e determinação: ARARIBÓIA – do tupi, Ararib, tempestade, tormenta, tempo mal, e Bói – Cobra. Assim Araribóia seu nome traduz como ‘Cobra das Tempestades’”.[1]
“Valoroso chefe dos Temiminós residia com sua gente, na Ilha do Governador, mas, seu povo era massacrado pelos Tamoios, esses eram liderados por Cunhambebe, e aliados dos franceses, se dedicavam dia após dia a atacar os Temiminós de Araribóia”.[2]
“Seu pai, Maracajaguaçú, (Gato Grande Selvagem), tinha outro filho chamado Mamemoaçu e com eles e todo seu povo, habitavam a Ilha de Paranapuã, hoje Ilha do Governador. Segundo historiadores, Araribóia teria nascido em 1524 na Ilha do Governador”.[3]
“Atendendo pedido do Padre Brás Lourenço, o então Donatário da Capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, acolheu os Temiminós. Pois os Tamoios estavam, exterminando essa aldeia” .[4]
Nesse estado, E.S, Araribóia fundou o Bairro de Carapina que se traduz como Carpinteiro. Sua vida foi de marcante bravura e composta de várias batalhas, e, em cada uma delas Araribóia se mostrava mais valente que na anterior. Depois de realizados vários empreendimentos valorosos, dentro do Espírito Santo, ele retornou para o Rio de Janeiro, mais precisamente em 1560, ocasião em que Mem de Sá retornava para aquele estado a fim de dar combate aos franceses.
Nessa expedição, Mem de Sá levava entre suas tropas, Maracajaguaçú, seu filho Araribóia e mais índios flecheiros, do Espírito Santo. Em 15 de Março, segundo relata a história, Mem de Sá, promoveu o famoso a ataque à Ilha de Henri, e conseguiu vencer, graças à bravura de Araribóia e sua gente.
Porém com tantos feitos, Araribóia ou qualquer outro daquele tempo, não poderia imaginar que ele, o Cobra das Tempestades, estaria escrevendo seu nome, não somente nos anais da história do Brasil, mas, que se inscrevia como Valoroso Guerreiro que serviria na Umbanda, como um dos mensageiros de Oxossi, e consequentemente, chefe de uma falange inigualável em força e poder.
Essa falange de Araribóia é constantemente invocada, quando inimigos do plano espiritual tentam destruir alguma pessoa, família ou mesmo um grupo de amigos; então, essa falange liderada por esse Valoroso Cacique, dedica-se a dar combate às forças inferiores.
Araribóia sempre foi e sempre será um Caboclo valente e amigo constante de todos nós que amamos a Umbanda Sagrada.
Seu poder é também demonstrado em um de seus pontos: “ai Jesus, Jesus morreu na cruz, chegou” seu “Araribóia, salvou Jesus na cruz, chegou seu Araribóia, salvou Jesus na cruz”.
Esse ponto mostra-nos a capacidade de poder desse índio, desse caboclo que pode viajar através dos tempos, e também seu reconhecimento a Jesus, nosso Pai Oxalá, como mestre e salvador do mundo. Ao reverenciar Jesus nesse ponto cantado, Araribóia curva-se perante a soberania de Deus, nosso Amado Pai, mostra-nos que pouco somos nesse mundo e ainda nos ensina que somente através da humildade conseguiremos seguir em nossa vida, sem maiores complicações.
É importantíssimo que lembremos que esse índio, mesmo sendo tão bravo quando encarnado, não deixou de lado o reconhecimento de Deus como soberano absoluto do Universo, e serve nas fileiras comandadas por Oxossi, São Sebastião, a fim de poder assim continuar dando combate às trevas, em nome de Zambi, Todo Poderoso.
Valente em sua tribo, Araribóia continua sendo ainda mais valente no plano espiritual, uma vez que, lá as batalhas são de dimensões muito maiores que as daqui da terra.
Temos que nos orgulhar desse silvícola, que colocou sua vida e a dos seus em risco em nome de nosso país, e ainda hoje se confronta em nome da soberania de Deus, ajudando seus filhos encarnados.
Cobra das Tempestades, nos mostra também que é preciso servir mais do que ser servido, que tudo que fazemos nessa terra, devemos fazer com amor ao próximo e muitas vezes abdicarmos de nossas vidas em prol de nossos irmãos.
Aprendamos, pois, com a bravura e o desprendimento desse Caboclo iluminado e veremos muita coisa mudar em nossas vidas. Vários legados, ele nos deixou, mas, o mais importante de todos, foi com certeza, a verdade, a honra e o amor a Deus e suas criaturas. Deu sua vida muitas vezes para ser ceifada em nome de um ideal que ele nem mesmo nunca ouvira falar, mas sabia ser necessário, para a consolidação das gerações futuras.
Não temeu a morte quando o sacrifício se fazia necessário e seus mentores espirituais, com certeza o amparavam em toas as fases de sua vida, pois, confiou acima de tudo, na verdade do amor de Deus e de seu filho por todos nós.
Saravá Caboclo Araribóia!
Saravá Oxossi o Rei das Matas!
Saravá Nosso Pai Oxalá!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi, Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br
[1] Índios Temiminós do Espírito Santo: Maracajaguaçu e Araribóia. Disponível em:
< http://www.clerioborges.com.br/temiminosarariboia.html>. Acesso em: 12 maio 2009.
[1] Ibid.
[1] Ibid.
[1] Ibid.
Araribóia sempre foi e sempre será um Caboclo valente e amigo constante de todos nós que amamos a Umbanda Sagrada.
Seu poder é também demonstrado em um de seus pontos: “ai Jesus, Jesus morreu na cruz, chegou” seu “Araribóia, salvou Jesus na cruz, chegou seu Araribóia, salvou Jesus na cruz”.
Esse ponto mostra-nos a capacidade de poder desse índio, desse caboclo que pode viajar através dos tempos, e também seu reconhecimento a Jesus, nosso Pai Oxalá, como mestre e salvador do mundo. Ao reverenciar Jesus nesse ponto cantado, Araribóia curva-se perante a soberania de Deus, nosso Amado Pai, mostra-nos que pouco somos nesse mundo e ainda nos ensina que somente através da humildade conseguiremos seguir em nossa vida, sem maiores complicações.
É importantíssimo que lembremos que esse índio, mesmo sendo tão bravo quando encarnado, não deixou de lado o reconhecimento de Deus como soberano absoluto do Universo, e serve nas fileiras comandadas por Oxossi, São Sebastião, a fim de poder assim continuar dando combate às trevas, em nome de Zambi, Todo Poderoso.
Valente em sua tribo, Araribóia continua sendo ainda mais valente no plano espiritual, uma vez que, lá as batalhas são de dimensões muito maiores que as daqui da terra.
Temos que nos orgulhar desse silvícola, que colocou sua vida e a dos seus em risco em nome de nosso país, e ainda hoje se confronta em nome da soberania de Deus, ajudando seus filhos encarnados.
Cobra das Tempestades, nos mostra também que é preciso servir mais do que ser servido, que tudo que fazemos nessa terra, devemos fazer com amor ao próximo e muitas vezes abdicarmos de nossas vidas em prol de nossos irmãos.
Aprendamos, pois, com a bravura e o desprendimento desse Caboclo iluminado e veremos muita coisa mudar em nossas vidas. Vários legados, ele nos deixou, mas, o mais importante de todos, foi com certeza, a verdade, a honra e o amor a Deus e suas criaturas. Deu sua vida muitas vezes para ser ceifada em nome de um ideal que ele nem mesmo nunca ouvira falar, mas sabia ser necessário, para a consolidação das gerações futuras.
Não temeu a morte quando o sacrifício se fazia necessário e seus mentores espirituais, com certeza o amparavam em toas as fases de sua vida, pois, confiou acima de tudo, na verdade do amor de Deus e de seu filho por todos nós.
Saravá Caboclo Araribóia!
Saravá Oxossi o Rei das Matas!
Saravá Nosso Pai Oxalá!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi, Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br
[1] Índios Temiminós do Espírito Santo: Maracajaguaçu e Araribóia. Disponível em:
< http://www.clerioborges.com.br/temiminosarariboia.html>. Acesso em: 12 maio 2009.
[1] Ibid.
[1] Ibid.
[1] Ibid.