Muito se fala em Candomblé, mas, pouquíssimos são os que teem coragem de se identificarem como seguidores dessa doutrina. Omitem-se seja por motivos de discriminação, por vergonha, e tantos outros. No quesito discriminação, teem medo de perderem seus empregos ou de não conseguir emprego, no caso dos desempregados, afinal parece mentira, mas ainda existem empresas que perguntam sobre a religião das pessoas quando solicitam uma vaga.
Outros possuem o medo de se confessarem Candomblezistas ou Umbandistas, por terem amigos na alta sociedade, frequentam sempre esse meio, e se descobrem que são dessas religiões serão discriminados, perderão as vantagens que possuem com aqueles de seu hol.
Por que termos vergonha de nossa religião? Temos sim, que nos confessarmos praticantes dessa doutrina e exigirmos que a Constituição seja respeitada, e com ela nossos direitos.
Conheço até mesmo zeladores que teem medo de se identificarem fora de seus templos, porque perderão as vantagens que possuem em determinados meios que frequentam. Outros sempre dão um jeito de mudarem de assunto quando a conversa desvia para religião, porque sentem verdadeiro horror das pessoas descobrirem que são do santo.
Hoje em dia temos tantas leis e ainda assim insistem em perseguir nossa classe. Temos a lei da homofobia, de combate à discriminação racial e também da discriminação e intolerância religiosa.
O problema é que os primeiros exigem que sejam respeitados em sua opção sexual e sua etnia, o que está corretíssimo uma vez que se a lei existe tem que ser respeitada, enquanto nós candomblezistas e umbandistas, nos escondemos atrás das regras da igreja católica, nos confessamos ser de suas fileiras de fiéis ao invés de nos anunciarmos praticantes da religião afro-brasileira.
Enquanto nos omitirmos, JAMAIS seremos respeitados, pois quem mais pode lutar por nós se nos escondemos atrás de dogmas que nunca foram nossos?
Temos que entender que a era do sincretismo já passou há muito tempo, e se era usado era tão somente porque, primeiro os senhores de escravos e depois as leis do país exigiam que fôssemos “cristãos” não podendo termos outra religião. Mas, graças aos estudos que foram à fonte de desmistificação de muita coisa, viram que nós somos tão CRENTES como qualquer membro de igreja, pois crente é todo aquele que crê em algo, e nesse caso, mais precisamente em Deus e seu filho Jesus.
Após esse entendimento, leis foram criadas, nos garantindo o direito supremo e inalienável de termos nossa religião respeitada e a Carta Máxima da Nação, segue o que foi proclamado em 1948 na Declaração dos Direitos Humanos da ONU, em seu artigo 18º que assim diz:
“Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos”.
Oras, se a Constituição do Brasil e a ONU nos garantem o direito de escolhermos e praticarmos nossa religião livremente, por que vamos no calar, perante aqueles que se julgam e agem como nossos algozes como se estivessem no século XV?
Por que nos omitirmos quanto a nossa religião, se tantas coisas belas existem nelas? E ainda existe algo gravíssimo: SOMOS PROIBIDOS DE ENTRAR EM HOSPITAIS E PRESIDIDOS PARA DARMOS ASSISTÊNCIA AOS QUE DESEJAREM, E ISSO TAMBÉM FERE A CONSTITUIÇÃO. Vejamos o que ela diz:
“VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”;
Outros possuem o medo de se confessarem Candomblezistas ou Umbandistas, por terem amigos na alta sociedade, frequentam sempre esse meio, e se descobrem que são dessas religiões serão discriminados, perderão as vantagens que possuem com aqueles de seu hol.
Por que termos vergonha de nossa religião? Temos sim, que nos confessarmos praticantes dessa doutrina e exigirmos que a Constituição seja respeitada, e com ela nossos direitos.
Conheço até mesmo zeladores que teem medo de se identificarem fora de seus templos, porque perderão as vantagens que possuem em determinados meios que frequentam. Outros sempre dão um jeito de mudarem de assunto quando a conversa desvia para religião, porque sentem verdadeiro horror das pessoas descobrirem que são do santo.
Hoje em dia temos tantas leis e ainda assim insistem em perseguir nossa classe. Temos a lei da homofobia, de combate à discriminação racial e também da discriminação e intolerância religiosa.
O problema é que os primeiros exigem que sejam respeitados em sua opção sexual e sua etnia, o que está corretíssimo uma vez que se a lei existe tem que ser respeitada, enquanto nós candomblezistas e umbandistas, nos escondemos atrás das regras da igreja católica, nos confessamos ser de suas fileiras de fiéis ao invés de nos anunciarmos praticantes da religião afro-brasileira.
Enquanto nos omitirmos, JAMAIS seremos respeitados, pois quem mais pode lutar por nós se nos escondemos atrás de dogmas que nunca foram nossos?
Temos que entender que a era do sincretismo já passou há muito tempo, e se era usado era tão somente porque, primeiro os senhores de escravos e depois as leis do país exigiam que fôssemos “cristãos” não podendo termos outra religião. Mas, graças aos estudos que foram à fonte de desmistificação de muita coisa, viram que nós somos tão CRENTES como qualquer membro de igreja, pois crente é todo aquele que crê em algo, e nesse caso, mais precisamente em Deus e seu filho Jesus.
Após esse entendimento, leis foram criadas, nos garantindo o direito supremo e inalienável de termos nossa religião respeitada e a Carta Máxima da Nação, segue o que foi proclamado em 1948 na Declaração dos Direitos Humanos da ONU, em seu artigo 18º que assim diz:
“Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos”.
Oras, se a Constituição do Brasil e a ONU nos garantem o direito de escolhermos e praticarmos nossa religião livremente, por que vamos no calar, perante aqueles que se julgam e agem como nossos algozes como se estivessem no século XV?
Por que nos omitirmos quanto a nossa religião, se tantas coisas belas existem nelas? E ainda existe algo gravíssimo: SOMOS PROIBIDOS DE ENTRAR EM HOSPITAIS E PRESIDIDOS PARA DARMOS ASSISTÊNCIA AOS QUE DESEJAREM, E ISSO TAMBÉM FERE A CONSTITUIÇÃO. Vejamos o que ela diz:
“VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.”“.
Ao que podemos observar, “entidades Civis e Militares” subentende-se como hospitais e presídios, então, por que nos coíbem de nossos direitos garantidos por lei? Por isso tudo irmãos amados, é que devemos sempre estarmos atentos ao que dizem nossas leis, nosso código civil e criminal e estarmos muito cientes de nossas obrigações e de nossos direitos.
Até mesmo o casamento celebrado em templos de Umbanda e Candomblé possuem valor jurídico, basta os nubentes estarem aptos a se casarem e a casa estar devidamente legalizada na Federação, Receita Federal e outros órgãos, isso também nos garante a lei!
Então mais uma vez eu pergunto? Por que termos vergonha de nossa religião? Por que nos escondermos em crenças e dogmas que não nos pertencem de forma alguma?
Agirmos assim é nos acovardarmos perante aos nossos antepassados, pois que plantaram seu conhecimento em nosso país, com seu suor e seu sangue, o mesmo que deram para construir essa nação que tanto amamos!
Sejamos nós mesmos! Não nos curvemos perante a imposição de outros e exijamos que nossos direitos sejam respeitados!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi. Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
Até mesmo o casamento celebrado em templos de Umbanda e Candomblé possuem valor jurídico, basta os nubentes estarem aptos a se casarem e a casa estar devidamente legalizada na Federação, Receita Federal e outros órgãos, isso também nos garante a lei!
Então mais uma vez eu pergunto? Por que termos vergonha de nossa religião? Por que nos escondermos em crenças e dogmas que não nos pertencem de forma alguma?
Agirmos assim é nos acovardarmos perante aos nossos antepassados, pois que plantaram seu conhecimento em nosso país, com seu suor e seu sangue, o mesmo que deram para construir essa nação que tanto amamos!
Sejamos nós mesmos! Não nos curvemos perante a imposição de outros e exijamos que nossos direitos sejam respeitados!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi. Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com