Com certa frequencia vemos zeladores de Santo, passando pos dificuldades das mais variadas. Desde a dificuldade para conseguir alimento, roupas e remédio, e até mesmo para terem suas casas abertas. Muitos perdem suas casas sem saber o porque, e da noite para o dia mesmo dando oferendas e mais oferendas para os Orixás, terminam por padecerem nas mãos de inimigos ou mesmo pelo próprio destino.
Isso faz com que pessoas se perguntem onde está o Santo daquela pessoa que vê seu filho sofrer e nada faz para mudar esse destino. Aí é que está o grande equivoco: quanto mais um zelador sofre, mais presente está seu Santo.
É que muitas vezes, esse sofrimento é imposto pelo seu próprio Orixá daquele sacerdote e o motivo é apenas um; a desobediência às leis de Olorúm, Deus! Assim sendo, de nada adianta arriarmos comida e mais comida nos pés de nossos Santos, se eles estão vendo que em nosso coração existe soberba, arrogância, prepotência e tantos outros males.
Algumas vezes o sacerdote consegue crescer tanto que começa a sentir-se tão poderoso como os próprios Orixás, acham-se acima das leis, afinal foram escolhidos por seus Santos, como Reis e Rainhas, e devem ser homenageados como tal. Mas, se esquecem de que ser um zelador de santo, é antes de tudo servir a todos os Orixás, independente se são seus, de seus filhos ou mesmo de clientes.
Ao receberemos esses “poderes”, não devemos de forma alguma nos sentir acima das leis, muito menos querermos nos igualar aos nossos Orixás que são seres que governam a natureza, a mesma natureza criada por Deus para todos, indistintamente.
Quando deixamos que a soberba tome conta de nossas mentes e de nossos corações, incorremos no alto grau de crime, que é o da criatura querer se igualar a seu criador. Temos que entender que nada somos sem nossos Orixás, mas, eles continuam sendo o que são sem nós.
Quem de nós pode, por exemplo, dizer que está livre do dito pecado? Posso assegurar que ninguém dentre nós, pobres mortais estamos fora da classe de pecadores e assim sendo, “criminosos espirituais”.
Temos que nos acautelar, agirmos com amor, carinho, zelo, dedicação, e acima de tudo: com muita obediência e humildade perante nossos Orixás, pois sua cobrança é certa e nunca de forma serena.
Se passamos por alguma dificuldade financeira, que culpa tem nosso Santo? Claro que nenhuma, mas, em nossa ganância, em nossa eterna ânsia de poder, logo nos colocamos de contra a nossos Santos e as leis de Deus, blasfemamos sendo que eles não possuem culpa alguma, pois os nossos problemas existem e continuarão existindo independente se somos ou não feitos no santo.
Ao agirmos com serenidade, vemos que nossos problemas são solucionados com mais rapidez e logo, logo estamos de novo, gozando de certa facilidade. Antes de reclamarmos por uma situação difícil, agradeçamos a Deus e nossos Orixás por tudo que já nos concederam, e assim veremos a solução surgir muito mais rápido em nossa vida.
Não podemos agir com frieza e com soberba diante da dor alheia, mas, ao contrário, sejamos caridosos e nos compadeçamos daquela pessoa e veremos as dádivas do céu em nossas vidas.
Para que sejamos mais felizes temos somente uma coisa a fazer: sermos humildes e seguirmos as leis de Deus e de seus Ministros, nossos Orixás.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
Isso faz com que pessoas se perguntem onde está o Santo daquela pessoa que vê seu filho sofrer e nada faz para mudar esse destino. Aí é que está o grande equivoco: quanto mais um zelador sofre, mais presente está seu Santo.
É que muitas vezes, esse sofrimento é imposto pelo seu próprio Orixá daquele sacerdote e o motivo é apenas um; a desobediência às leis de Olorúm, Deus! Assim sendo, de nada adianta arriarmos comida e mais comida nos pés de nossos Santos, se eles estão vendo que em nosso coração existe soberba, arrogância, prepotência e tantos outros males.
Algumas vezes o sacerdote consegue crescer tanto que começa a sentir-se tão poderoso como os próprios Orixás, acham-se acima das leis, afinal foram escolhidos por seus Santos, como Reis e Rainhas, e devem ser homenageados como tal. Mas, se esquecem de que ser um zelador de santo, é antes de tudo servir a todos os Orixás, independente se são seus, de seus filhos ou mesmo de clientes.
Ao receberemos esses “poderes”, não devemos de forma alguma nos sentir acima das leis, muito menos querermos nos igualar aos nossos Orixás que são seres que governam a natureza, a mesma natureza criada por Deus para todos, indistintamente.
Quando deixamos que a soberba tome conta de nossas mentes e de nossos corações, incorremos no alto grau de crime, que é o da criatura querer se igualar a seu criador. Temos que entender que nada somos sem nossos Orixás, mas, eles continuam sendo o que são sem nós.
Quem de nós pode, por exemplo, dizer que está livre do dito pecado? Posso assegurar que ninguém dentre nós, pobres mortais estamos fora da classe de pecadores e assim sendo, “criminosos espirituais”.
Temos que nos acautelar, agirmos com amor, carinho, zelo, dedicação, e acima de tudo: com muita obediência e humildade perante nossos Orixás, pois sua cobrança é certa e nunca de forma serena.
Se passamos por alguma dificuldade financeira, que culpa tem nosso Santo? Claro que nenhuma, mas, em nossa ganância, em nossa eterna ânsia de poder, logo nos colocamos de contra a nossos Santos e as leis de Deus, blasfemamos sendo que eles não possuem culpa alguma, pois os nossos problemas existem e continuarão existindo independente se somos ou não feitos no santo.
Ao agirmos com serenidade, vemos que nossos problemas são solucionados com mais rapidez e logo, logo estamos de novo, gozando de certa facilidade. Antes de reclamarmos por uma situação difícil, agradeçamos a Deus e nossos Orixás por tudo que já nos concederam, e assim veremos a solução surgir muito mais rápido em nossa vida.
Não podemos agir com frieza e com soberba diante da dor alheia, mas, ao contrário, sejamos caridosos e nos compadeçamos daquela pessoa e veremos as dádivas do céu em nossas vidas.
Para que sejamos mais felizes temos somente uma coisa a fazer: sermos humildes e seguirmos as leis de Deus e de seus Ministros, nossos Orixás.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com