Nos dias de hoje, é comum vermos as ramificações cristãs, se confrontarem em verdadeiras batalhas, para a conquista de novos membros, ou para a manutenção dos atuais em seus templos.
Acho que isso é um absurdo até porque na maioria das vezes, este confronto em nada tem a ver com a realidade moral, mas sim, com a realidade financeira de seus administradores que não medem conseqüências para aumentarem as rendas de suas facções.
Pergunto-me apenas, onde estão os valores éticos, morais e filantrópicos destes cultos. Somos sabedores de que o dízimo pago por seus fiéis, deveria ser aplicado nas comunidades onde estes templos estão erguidos. Mas, basta darmos uma olhada nestes bairros, em suas maiorias carentes, que veremos que a quantia arrecadada, tão somente engorda cada vez mais a conta bancária destes seguimentos e em nada é utilizado no sentido de abrandar a dor daqueles abandonados pela elite de nossa sociedade.
O próprio governo deveria atentar para este fato, pois que esses templos são isentados de impostos justamente para isso: para que acolham através de doações àqueles menos favorecidos, que apliquem seus recursos nessas comunidades.
Mas, o que vemos muitas vezes, é um total abandono destas pessoas, que muitas vezes dividem o pouco que ganham com sua religião.
Em outros casos, esses recursos são aplicados na construção de templos faraônicos, que tão somente imperam em exuberância, vindo de contra outro princípio que a eu ver, deveria ser à base de qualquer religião: a humildade. Sim, a humildade pregada e exemplificada por Cristo, nada tem a ver com a exuberância, luxo ou qualquer outro fator mundano.
Nosso amado Mestre nasceu em uma manjedoura, era filho de carpinteiro, viveu toda sua vida na pobreza, e culminou com sua crucificação, pelo império que não o suportava, justamente por sua pregação de que “deveríamos nos preocupar em acumular tesouros no céu e não na terra”.
Oras, se Cristo viveu assim de forma tão humilde, por que aqueles que se AUTO INTITULAM SEUS REPRESENTANTES, insistem na ostentação, na aparência mundana e vulgar, ao invés de, por exemplo, dividirem suas riquezas com aqueles que pouco ou nada possuem?
Deus como sabemos, é o criador de tudo e de todos. Seu filho Jesus, nosso irmão, foi o exemplo da humildade, amor e resignação, não seria mais lógico que seus seguidores seguissem seus exemplos? E se parassem com esta guerra, para se auto afirmarem “seus representantes” e se unissem em prol da humanidade de forma verdadeira?
Cuidar de nossos irmãos, não é interferir, por exemplo, na justiça, fazendo com que criminosos deixem de pagar suas dívidas com ela. Mas sim, erradicar a fome, a miséria, doar amor, caridade, honestidade. E não ficar caluniando a quem quer que seja levantar falsos testemunhos contra demais filosofias, religiões, e grupos variados.
Sermos Cristãos em meu ver é vivermos como Cristo Jesus, ou seja, na humildade e não na soberba, luxo, ganância e avareza. De nada adianta nos proclamarmos religiosos, se não tivermos a consciência de que nosso maior mentor, Jesus Cristo, condenou o acúmulo de fortunas terrenas.
Talvez se as igrejas assim procedessem, estaríamos perto de mudanças no mundo, como a paz tão sonhada por todos. Estaríamos mais próximo de um mundo justo onde todos tivessem sem distinção de raça, cor e credo, seus direitos, como o de ter uma alimentação diária garantidos.
E quem sabe assim, poderíamos dormir sem o medo de tanta guerra, tantos assassinatos e outras barbaridades que se acumulam em nosso dia adia?
Texto de Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Lambanranguange: Odé Mutaloiá.
Mutaloiá é, Escritor, Pesquisador, Vice-Presidente da UNESCAP, União Espírita Capixaba, Entidade federativa e sem fins lucrativos e membro de seu conselho sacerdotal.
Contatos:
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br
Acho que isso é um absurdo até porque na maioria das vezes, este confronto em nada tem a ver com a realidade moral, mas sim, com a realidade financeira de seus administradores que não medem conseqüências para aumentarem as rendas de suas facções.
Pergunto-me apenas, onde estão os valores éticos, morais e filantrópicos destes cultos. Somos sabedores de que o dízimo pago por seus fiéis, deveria ser aplicado nas comunidades onde estes templos estão erguidos. Mas, basta darmos uma olhada nestes bairros, em suas maiorias carentes, que veremos que a quantia arrecadada, tão somente engorda cada vez mais a conta bancária destes seguimentos e em nada é utilizado no sentido de abrandar a dor daqueles abandonados pela elite de nossa sociedade.
O próprio governo deveria atentar para este fato, pois que esses templos são isentados de impostos justamente para isso: para que acolham através de doações àqueles menos favorecidos, que apliquem seus recursos nessas comunidades.
Mas, o que vemos muitas vezes, é um total abandono destas pessoas, que muitas vezes dividem o pouco que ganham com sua religião.
Em outros casos, esses recursos são aplicados na construção de templos faraônicos, que tão somente imperam em exuberância, vindo de contra outro princípio que a eu ver, deveria ser à base de qualquer religião: a humildade. Sim, a humildade pregada e exemplificada por Cristo, nada tem a ver com a exuberância, luxo ou qualquer outro fator mundano.
Nosso amado Mestre nasceu em uma manjedoura, era filho de carpinteiro, viveu toda sua vida na pobreza, e culminou com sua crucificação, pelo império que não o suportava, justamente por sua pregação de que “deveríamos nos preocupar em acumular tesouros no céu e não na terra”.
Oras, se Cristo viveu assim de forma tão humilde, por que aqueles que se AUTO INTITULAM SEUS REPRESENTANTES, insistem na ostentação, na aparência mundana e vulgar, ao invés de, por exemplo, dividirem suas riquezas com aqueles que pouco ou nada possuem?
Deus como sabemos, é o criador de tudo e de todos. Seu filho Jesus, nosso irmão, foi o exemplo da humildade, amor e resignação, não seria mais lógico que seus seguidores seguissem seus exemplos? E se parassem com esta guerra, para se auto afirmarem “seus representantes” e se unissem em prol da humanidade de forma verdadeira?
Cuidar de nossos irmãos, não é interferir, por exemplo, na justiça, fazendo com que criminosos deixem de pagar suas dívidas com ela. Mas sim, erradicar a fome, a miséria, doar amor, caridade, honestidade. E não ficar caluniando a quem quer que seja levantar falsos testemunhos contra demais filosofias, religiões, e grupos variados.
Sermos Cristãos em meu ver é vivermos como Cristo Jesus, ou seja, na humildade e não na soberba, luxo, ganância e avareza. De nada adianta nos proclamarmos religiosos, se não tivermos a consciência de que nosso maior mentor, Jesus Cristo, condenou o acúmulo de fortunas terrenas.
Talvez se as igrejas assim procedessem, estaríamos perto de mudanças no mundo, como a paz tão sonhada por todos. Estaríamos mais próximo de um mundo justo onde todos tivessem sem distinção de raça, cor e credo, seus direitos, como o de ter uma alimentação diária garantidos.
E quem sabe assim, poderíamos dormir sem o medo de tanta guerra, tantos assassinatos e outras barbaridades que se acumulam em nosso dia adia?
Texto de Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Lambanranguange: Odé Mutaloiá.
Mutaloiá é, Escritor, Pesquisador, Vice-Presidente da UNESCAP, União Espírita Capixaba, Entidade federativa e sem fins lucrativos e membro de seu conselho sacerdotal.
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odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br