Desde os tempos mais remotos, a humanidade busca incansavelmente, uma explicação para sua existência, um motivo, para que tudo “termine com a morte”, e, principalmente, uma explicação plausível para o que acontece após a morte.
Muitas lendas, mitos, tabus e toda a sorte de crendices foram criadas, na tentativa de manterem as pessoas sob o julgo de alguém. Os sacerdotes “pagãos” e depois, os sacerdotes cristãos, mantiveram os mesmos e até mesmo criaram outros no intuito de monopolizarem a fé, de pregarem uma salvação, condenando a outros cultos diferentes dos seus, tão somente no interesse de se manterem abastados, juntando verdadeiros tesouros na terra. Mas, esqueceram-se do principal: da alma, do espírito em si, e esse foi seu maior erro e o que levou a dissolução de muitas sociedades religiosas.
A religião, nada de anormal tem, e cada uma está certa sim, dentro de seus conceitos e de suas interpretações. Afinal, se formos juntar as religiões, qual delas poderemos apontar como a verdadeira, a mais pura?
Buscamos ainda nos dias atuais, uma explicação para nossa existência, um motivo para continuarmos na labuta, superando dia após dia as agruras dessa vida, para depois simplesmente morrermos e deixarmos tudo para trás.
Dentro das religiões, sempre vamos encontrar pessoas boas e más, pessoas honestas e desonestas, o que não podemos fazer de forma alguma, é julgarmos a todos por conta do erro de uns.
Se analisarmos as religiões, veremos que elas mesmas se perdem em seus ensinamentos, a menos que seus sacerdotes tenham consciência de que nada somos nesse mundo e se existimos, é tão somente porque Deus assim o achou por bem que fosse.
Religião é uma palavra derivada do terno latino, Re-Ligare, ou seja, Religar, unir novamente o homem a Deus, seu criador. Obviamente que outrora, esse termo teria sido utilizado com outras finalidades, mas, na questão religiosa, essa terminologia passou a englobar todas as formas de culto, devido à necessidade do homem de encontrar-se, ou em minha concepção: de superar sua insignificância perante a grandiosidade do Universo. Sabemos que nossa raça julga-se superior as demais, e que membros das sociedades antigas, jamais admitiriam que pudesse existir algo maior que o homem, e eis que então começou sua busca pelo entendimento de sua existência, bem como o medo do que o aguarda após tumulo.
Passou então o termo “Re-Ligare”, a fazer parte das filosofias religiosas de toda a raça humana, sendo ela Politeísta, Monoteísta ou até mesmo Ateísta.
As religiões assim se dividem:
As monoteístas
As politeístas
As ateístas
As panteístas
As monoteístas pregam a existência de um só Deus, de um só ser que a tudo criou e que a tudo governa, e são exemplos: os seguimentos cristãos. São seguimentos religiosos mais modernos que segundo historiadores, surgiu no último milênio antes de Cristo, e sua expansão e predominância, se deu a partir da idade media.
As politeístas não acreditam em vários deuses como pregam alguns, mas sim, na pluralidade do mesmo. São seus exemplos, as religiões gregas e egípcias. Acreditam nessas religiões, que Deus se dividiu em partes e criou para cada elemento da natureza, uma divindade, em sua forma de ser, ela é confundida com o ateísmo, mas surgiu bem posteriormente a essa, em uma época em que o desenvolvimento cultural da raça humana atingia outros graus. Observamos ao ler os relatos históricos, que: quanto maior a complexidade de uma determinada etnia, mais o politeísmo substitui o panteísmo, uma vez que seus valores, suas formas de culto se agregam.
As ateístas negam a existência de um ser maior, Deus. Muito embora alguns seguidores em alguns momentos pregam e creem na existência de espíritos. Sua presença no meio da humanidade deu-se a partir do século V antes de Cristo, segundo relatos de historiadores. O ateísmo, geralmente surge em uma determinada raça, segundo estudiosos, dado a reação adversa ao monoteísmo.
As panteístas são as mais antigas religiões da humanidade. Teriam surgido na Mesopotâmia. São seus exemplos o Candomblé e todas as ramificações religiosas africanas. Nesse seguimento, Deus á a própria natureza, e todas as coisas estão ligadas, promovendo um equilíbrio, e assim sendo a manutenção do eco sistema é essencial para o aspecto místico.
Mas, o que importa mesmo, não é a nomenclatura que damos, mas sim, o uso que dela fazemos.
Temos que entender, que: termos uma religião é algo profundamente necessário ao nosso crescimento seja como matéria, seja como espírito. Temos que nos RELIGAR a Deus, e assim sendo, buscarmos sua presença em nossas vidas.
Sermos Sacerdotes então, nos traz um peso muito maior do que nossa capacidade de raciocínio pode compreender, pois que, não devemos em hipótese alguma, usarmos de nosso conhecimento religioso e/ou filosófico, para mantermos as pessoas presas e subjugadas a nós.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Odé Mutaloiá.
odemutaloia@gmail.com
odemutaloia@hotmail.com
Muitas lendas, mitos, tabus e toda a sorte de crendices foram criadas, na tentativa de manterem as pessoas sob o julgo de alguém. Os sacerdotes “pagãos” e depois, os sacerdotes cristãos, mantiveram os mesmos e até mesmo criaram outros no intuito de monopolizarem a fé, de pregarem uma salvação, condenando a outros cultos diferentes dos seus, tão somente no interesse de se manterem abastados, juntando verdadeiros tesouros na terra. Mas, esqueceram-se do principal: da alma, do espírito em si, e esse foi seu maior erro e o que levou a dissolução de muitas sociedades religiosas.
A religião, nada de anormal tem, e cada uma está certa sim, dentro de seus conceitos e de suas interpretações. Afinal, se formos juntar as religiões, qual delas poderemos apontar como a verdadeira, a mais pura?
Buscamos ainda nos dias atuais, uma explicação para nossa existência, um motivo para continuarmos na labuta, superando dia após dia as agruras dessa vida, para depois simplesmente morrermos e deixarmos tudo para trás.
Dentro das religiões, sempre vamos encontrar pessoas boas e más, pessoas honestas e desonestas, o que não podemos fazer de forma alguma, é julgarmos a todos por conta do erro de uns.
Se analisarmos as religiões, veremos que elas mesmas se perdem em seus ensinamentos, a menos que seus sacerdotes tenham consciência de que nada somos nesse mundo e se existimos, é tão somente porque Deus assim o achou por bem que fosse.
Religião é uma palavra derivada do terno latino, Re-Ligare, ou seja, Religar, unir novamente o homem a Deus, seu criador. Obviamente que outrora, esse termo teria sido utilizado com outras finalidades, mas, na questão religiosa, essa terminologia passou a englobar todas as formas de culto, devido à necessidade do homem de encontrar-se, ou em minha concepção: de superar sua insignificância perante a grandiosidade do Universo. Sabemos que nossa raça julga-se superior as demais, e que membros das sociedades antigas, jamais admitiriam que pudesse existir algo maior que o homem, e eis que então começou sua busca pelo entendimento de sua existência, bem como o medo do que o aguarda após tumulo.
Passou então o termo “Re-Ligare”, a fazer parte das filosofias religiosas de toda a raça humana, sendo ela Politeísta, Monoteísta ou até mesmo Ateísta.
As religiões assim se dividem:
As monoteístas
As politeístas
As ateístas
As panteístas
As monoteístas pregam a existência de um só Deus, de um só ser que a tudo criou e que a tudo governa, e são exemplos: os seguimentos cristãos. São seguimentos religiosos mais modernos que segundo historiadores, surgiu no último milênio antes de Cristo, e sua expansão e predominância, se deu a partir da idade media.
As politeístas não acreditam em vários deuses como pregam alguns, mas sim, na pluralidade do mesmo. São seus exemplos, as religiões gregas e egípcias. Acreditam nessas religiões, que Deus se dividiu em partes e criou para cada elemento da natureza, uma divindade, em sua forma de ser, ela é confundida com o ateísmo, mas surgiu bem posteriormente a essa, em uma época em que o desenvolvimento cultural da raça humana atingia outros graus. Observamos ao ler os relatos históricos, que: quanto maior a complexidade de uma determinada etnia, mais o politeísmo substitui o panteísmo, uma vez que seus valores, suas formas de culto se agregam.
As ateístas negam a existência de um ser maior, Deus. Muito embora alguns seguidores em alguns momentos pregam e creem na existência de espíritos. Sua presença no meio da humanidade deu-se a partir do século V antes de Cristo, segundo relatos de historiadores. O ateísmo, geralmente surge em uma determinada raça, segundo estudiosos, dado a reação adversa ao monoteísmo.
As panteístas são as mais antigas religiões da humanidade. Teriam surgido na Mesopotâmia. São seus exemplos o Candomblé e todas as ramificações religiosas africanas. Nesse seguimento, Deus á a própria natureza, e todas as coisas estão ligadas, promovendo um equilíbrio, e assim sendo a manutenção do eco sistema é essencial para o aspecto místico.
Mas, o que importa mesmo, não é a nomenclatura que damos, mas sim, o uso que dela fazemos.
Temos que entender, que: termos uma religião é algo profundamente necessário ao nosso crescimento seja como matéria, seja como espírito. Temos que nos RELIGAR a Deus, e assim sendo, buscarmos sua presença em nossas vidas.
Sermos Sacerdotes então, nos traz um peso muito maior do que nossa capacidade de raciocínio pode compreender, pois que, não devemos em hipótese alguma, usarmos de nosso conhecimento religioso e/ou filosófico, para mantermos as pessoas presas e subjugadas a nós.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Odé Mutaloiá.
odemutaloia@gmail.com
odemutaloia@hotmail.com