Dentro dos Terreiros de Umbanda, essas entidades sempre operaram e ainda operam verdadeiros milagres na vida de quem deposite neles a sua fé, sua esperança.
Ao contrário do que pregam algumas pessoas sem conhecimento, eles não são espíritos atrasados, mas sim, espíritos de altíssima elevação e de muita luz, e muitas vezes abdicam do direito de elevarem-se mais, apenas para poder permanecerem entre nós, nos ajudando em nossa jornada.
Essas entidades são espíritos que se utilizam de um corpo espiritual, na forma de velhos negros, oriundos da África e que viveram e morreram nas senzalas, em troncos ou mesmo por idade avançada, mas, ainda na condição de escravos. Entre os momentos preciosos que passamos junto deles, podemos relatar as inúmeras lições que recebemos, quando resolvem nos contar casos de seu período de cativos.
São seres que desencarnaram, mas, que tiveram graças aos anos de vida aqui nessa terra, o dom de desvendarem muitos segredos, e entre eles o de uma vida longa, tão somente pela sabedoria que adquiriram através da forma cruel que viviam como escravos, e, nos mostram que, mesmo com as maiores dificuldades que possamos passar, podemos nos aprimorar cada vez mais e adquirirmos também a nossa escalada no plano espiritual, pois que nessa terra, tudo que nos acontece, serve somente para enobrecer nosso espírito e nossa alma.
Mostram que quando aqui encarnados, buscavam na fé a força maior para suportarem as agruras do cativeiro, e assim sendo, são hoje em dia, espíritos de luz e de imensa sabedoria.
Sempre que retornam na terra, trazem para todos, palavras de amor, carinho e perdão, nos incentivando a mantermos a fé e a resignação como forma de podermos ter acesso aos degraus que nosso espírito precisa galgar em sua jornada extraterrena. Apesar de serem feiticeiros de inigualável força e poder, canalizam essa força para o bem, e, rejeitam de todas as maneiras aquilo que não convir com as vontades de Deus, nosso Pai.
Sentados em seus banquinhos, geralmente nos cantos dos Templos, soltam a fumaça de seus cachimbos a fim de purificarem o ambiente e as pessoas que ali se encontram. Fazendo assim com que todas as energias se harmonizem e que possam as pessoas saíres dali de espíritos refeitos para enfrentarem o dia a dia.
São verdadeiros Mestres dentro da humildade e sabedoria. Aprenderam através de sua reencarnação como escravos na Terra, que somente através do amor, poderemos construir um mundo melhor para todos, e que somente através do Poder Divino conseguiremos superar nossas dificuldades, e, não se cansam de ensinarem isso nos terreiros.
Com a herança do sincretismo criado pelos escravos como forma de manterem sua fé e assim livrarem-se da perseguição de Roma, a Umbanda através de suas entidades e principalmente os pretos velhos, mantém a fé em Jesus Cristo, Oxalá, e assim prega a resignação, o amor incondicional como forma de auxilio para todos que buscam a solução para problemas variados.
Espíritos de altíssimo grau de elevação, sua característica principal é o aconselhamento, a todos que buscam neles o conforto para suas vidas. Nunca um preto velho instiga alguém à vingança, à guerra ou qualquer outro ato que não seja o perdão e o amor. São como psicólogos que orientam as pessoas e as ajudam a se encontrarem dentro de seu universo mental e espiritual.
Possuem vasto conhecimento de diversos assuntos, apesar de serem espíritos de negros escravos desencarnados, veem na linha de Umbanda por não aceitarem em vida, o holocausto de animais praticado no Candomblé. E não aceitavam porque essa prática os recordava das matanças que seu povo sofria, quando se rebelavam ainda na África com sua situação de cativos.
São conhecidos como vovôs, vovós, tios e tias, dado primeiro a sua idade carnal ao desencarnarem e segundo, porque era uma prática dos antigos, que todos os mais velhos eram chamados de tios e tias pelas crianças e os idosos carinhosamente eram conhecidos como avós.
E assim seguem eles, dentro da doutrina do amor e do perdão, a nos arremeterem na prática do “fazer o bem, sem olhar a quem”, nos ensinado que por mais que soframos nesse mundo, temos que manter nossos corações livres do ódio, do rancor e da mágoa, manter nosso pensamento livre do desejo da vingança, pois que, existe um Deus acima de tudo, e, nesse mundo nada acontece sem a sua observação.
Saravá os pretos velhos!
Adorê as almas!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@pop.com.br
odemutaloia@hotmail.com
Ao contrário do que pregam algumas pessoas sem conhecimento, eles não são espíritos atrasados, mas sim, espíritos de altíssima elevação e de muita luz, e muitas vezes abdicam do direito de elevarem-se mais, apenas para poder permanecerem entre nós, nos ajudando em nossa jornada.
Essas entidades são espíritos que se utilizam de um corpo espiritual, na forma de velhos negros, oriundos da África e que viveram e morreram nas senzalas, em troncos ou mesmo por idade avançada, mas, ainda na condição de escravos. Entre os momentos preciosos que passamos junto deles, podemos relatar as inúmeras lições que recebemos, quando resolvem nos contar casos de seu período de cativos.
São seres que desencarnaram, mas, que tiveram graças aos anos de vida aqui nessa terra, o dom de desvendarem muitos segredos, e entre eles o de uma vida longa, tão somente pela sabedoria que adquiriram através da forma cruel que viviam como escravos, e, nos mostram que, mesmo com as maiores dificuldades que possamos passar, podemos nos aprimorar cada vez mais e adquirirmos também a nossa escalada no plano espiritual, pois que nessa terra, tudo que nos acontece, serve somente para enobrecer nosso espírito e nossa alma.
Mostram que quando aqui encarnados, buscavam na fé a força maior para suportarem as agruras do cativeiro, e assim sendo, são hoje em dia, espíritos de luz e de imensa sabedoria.
Sempre que retornam na terra, trazem para todos, palavras de amor, carinho e perdão, nos incentivando a mantermos a fé e a resignação como forma de podermos ter acesso aos degraus que nosso espírito precisa galgar em sua jornada extraterrena. Apesar de serem feiticeiros de inigualável força e poder, canalizam essa força para o bem, e, rejeitam de todas as maneiras aquilo que não convir com as vontades de Deus, nosso Pai.
Sentados em seus banquinhos, geralmente nos cantos dos Templos, soltam a fumaça de seus cachimbos a fim de purificarem o ambiente e as pessoas que ali se encontram. Fazendo assim com que todas as energias se harmonizem e que possam as pessoas saíres dali de espíritos refeitos para enfrentarem o dia a dia.
São verdadeiros Mestres dentro da humildade e sabedoria. Aprenderam através de sua reencarnação como escravos na Terra, que somente através do amor, poderemos construir um mundo melhor para todos, e que somente através do Poder Divino conseguiremos superar nossas dificuldades, e, não se cansam de ensinarem isso nos terreiros.
Com a herança do sincretismo criado pelos escravos como forma de manterem sua fé e assim livrarem-se da perseguição de Roma, a Umbanda através de suas entidades e principalmente os pretos velhos, mantém a fé em Jesus Cristo, Oxalá, e assim prega a resignação, o amor incondicional como forma de auxilio para todos que buscam a solução para problemas variados.
Espíritos de altíssimo grau de elevação, sua característica principal é o aconselhamento, a todos que buscam neles o conforto para suas vidas. Nunca um preto velho instiga alguém à vingança, à guerra ou qualquer outro ato que não seja o perdão e o amor. São como psicólogos que orientam as pessoas e as ajudam a se encontrarem dentro de seu universo mental e espiritual.
Possuem vasto conhecimento de diversos assuntos, apesar de serem espíritos de negros escravos desencarnados, veem na linha de Umbanda por não aceitarem em vida, o holocausto de animais praticado no Candomblé. E não aceitavam porque essa prática os recordava das matanças que seu povo sofria, quando se rebelavam ainda na África com sua situação de cativos.
São conhecidos como vovôs, vovós, tios e tias, dado primeiro a sua idade carnal ao desencarnarem e segundo, porque era uma prática dos antigos, que todos os mais velhos eram chamados de tios e tias pelas crianças e os idosos carinhosamente eram conhecidos como avós.
E assim seguem eles, dentro da doutrina do amor e do perdão, a nos arremeterem na prática do “fazer o bem, sem olhar a quem”, nos ensinado que por mais que soframos nesse mundo, temos que manter nossos corações livres do ódio, do rancor e da mágoa, manter nosso pensamento livre do desejo da vingança, pois que, existe um Deus acima de tudo, e, nesse mundo nada acontece sem a sua observação.
Saravá os pretos velhos!
Adorê as almas!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@pop.com.br
odemutaloia@hotmail.com