Como todos os assentamentos de uma “roça” de candomblé, egum também é de vital importância para o bom funcionamento da casa e segurança tanto de seu zelador (a) como também dos filhos de santo e demais consulentes. O que acontece é que essa figura tem sido muito mal compreendida em nosso tempo.
A começar pelo seu assentamento que poucos sabem como realizar da forma correta. E também a forma de se tratar egum, é muito deturpada. Existem pessoas que os tratam como escravos, e pensam que estão agindo com uma energia dominável. Porém, essa forma de agir com egum, é equivocada e é ela que traz as consequências erradas para a casa de Candomblé.
Egum deve ser alimentado com respeito e carinho, assim como as demais entidades que compõem o universo dos Orixás. Não por ser ele, em serviçal de Orixá, tem que ser tratado de forma grosseira, com xingamentos e palavrões de toda espécie.
Egum existe em uma “roça” para nos proteger, nos amparar, nos livrar de todos os males que nossos inimigos por ventura venham a nos desejar, e também nos ajuda em tarefas variadas, desde a cortar uma feitiçaria que exista contra alguém, e até mesmo auxiliando a recompormos uma família desfeita.
Obviamente que como todas as forças espirituais, ele possui seu lado positivo e o negativo e somente devemos invocar o positivo. Aqueles que invocam egum para o mal, mais dia, menos dia pagam muito caro pelas artimanhas, uma vez que, as forças existem para o bem, e somente Deus tem o direito de julgar e punir alguém e nunca nós estamos aptos para tal.
Já vi pessoas que disseram que “quando se assenta egum em uma casa, ele leva alguém da família”. Isso é errado! Egum quando assentado, somente vai para a rua trabalhar quando nós o mandamos e volta quando o chamamos.
Eles nunca pedem a vida de um ser humano por mais vil que esse seja, afinal egum é escravo de Orixá e esses, seguem à risca as leis de Deus nosso Pai, que proíbe que uma vida seja tocada ainda mais ceifada.
Tenho visto várias casas com egum assentado, na minha mesmo eu tenho, e nunca soube da morte de quem quer que fosse depois do assentamento, salvo aquelas destinadas por Deus, afinal nenhuma entidade nos traz a juventude eterna e nossas vidas teem um fim no dia determinado por Olorúm.
Egum queridos é para nossa defesa e de nossos familiares carnais, assim como para a defesa de nossos filhos de santo e de nossos consulentes. Afinal seguem eles, as leis de nossos Orixás e esses a lei Divina.
Claro que algumas restrições existem para se tratar egum, basta que essas sejam seguidas e teremos aí uma valorosa força sempre disposta a ajudar. Não me refiro a egum solto, a alma penada, mas ao egum escravo de Orixá, uma forma de espírito que vive conforme as determinações do astral superior, ou seja, ao egum assentado, que passa a trabalhar para a “roça” e para seu sacerdote ““.
Pessoas de determinados santos, não podem de forma alguma lidar com egum, pois seus Orixás não convivem com esse tipo de energia, e se por acaso, sua casa pedir para que um seja assentado, basta que se nomeie uma pessoa de confiança para se cuidar de seu assentamento.
Usando essa energia com sabedoria, veremos que muitas coisas podemos fazer para o bem, não importando a entidade para a qual oferecemos presentes.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
A começar pelo seu assentamento que poucos sabem como realizar da forma correta. E também a forma de se tratar egum, é muito deturpada. Existem pessoas que os tratam como escravos, e pensam que estão agindo com uma energia dominável. Porém, essa forma de agir com egum, é equivocada e é ela que traz as consequências erradas para a casa de Candomblé.
Egum deve ser alimentado com respeito e carinho, assim como as demais entidades que compõem o universo dos Orixás. Não por ser ele, em serviçal de Orixá, tem que ser tratado de forma grosseira, com xingamentos e palavrões de toda espécie.
Egum existe em uma “roça” para nos proteger, nos amparar, nos livrar de todos os males que nossos inimigos por ventura venham a nos desejar, e também nos ajuda em tarefas variadas, desde a cortar uma feitiçaria que exista contra alguém, e até mesmo auxiliando a recompormos uma família desfeita.
Obviamente que como todas as forças espirituais, ele possui seu lado positivo e o negativo e somente devemos invocar o positivo. Aqueles que invocam egum para o mal, mais dia, menos dia pagam muito caro pelas artimanhas, uma vez que, as forças existem para o bem, e somente Deus tem o direito de julgar e punir alguém e nunca nós estamos aptos para tal.
Já vi pessoas que disseram que “quando se assenta egum em uma casa, ele leva alguém da família”. Isso é errado! Egum quando assentado, somente vai para a rua trabalhar quando nós o mandamos e volta quando o chamamos.
Eles nunca pedem a vida de um ser humano por mais vil que esse seja, afinal egum é escravo de Orixá e esses, seguem à risca as leis de Deus nosso Pai, que proíbe que uma vida seja tocada ainda mais ceifada.
Tenho visto várias casas com egum assentado, na minha mesmo eu tenho, e nunca soube da morte de quem quer que fosse depois do assentamento, salvo aquelas destinadas por Deus, afinal nenhuma entidade nos traz a juventude eterna e nossas vidas teem um fim no dia determinado por Olorúm.
Egum queridos é para nossa defesa e de nossos familiares carnais, assim como para a defesa de nossos filhos de santo e de nossos consulentes. Afinal seguem eles, as leis de nossos Orixás e esses a lei Divina.
Claro que algumas restrições existem para se tratar egum, basta que essas sejam seguidas e teremos aí uma valorosa força sempre disposta a ajudar. Não me refiro a egum solto, a alma penada, mas ao egum escravo de Orixá, uma forma de espírito que vive conforme as determinações do astral superior, ou seja, ao egum assentado, que passa a trabalhar para a “roça” e para seu sacerdote ““.
Pessoas de determinados santos, não podem de forma alguma lidar com egum, pois seus Orixás não convivem com esse tipo de energia, e se por acaso, sua casa pedir para que um seja assentado, basta que se nomeie uma pessoa de confiança para se cuidar de seu assentamento.
Usando essa energia com sabedoria, veremos que muitas coisas podemos fazer para o bem, não importando a entidade para a qual oferecemos presentes.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com