A palavra egun em yorubá significa ossos, e essa entidade muito pode fazer para nos ajudar. Existem aqueles que dizem ser esta, uma entidade do mal, que tão somente trabalha para a destruição, e ainda existem os que dizem que egun ao ser assentado, culmina por levar com ele algum membro de nossa família. Ledo engano!
Egun quando bem cuidado, serve para nossa defesa; é um ser ancestral e que muito conhecimento possui. Lógico que se o usarmos para o mal, a situação se transforma, mas, em geral, as pessoas o utilizam para abrir caminhos, desmanchar feitiçaria, livrar do mal olhado, atrair clientes para a casa de Santo e até mesmo para um comércio, basta apenas sabermos o que fazer para cada caso.
Muitos são os trabalhos que podemos confiar a esse ser. Existem pessoas que encontraram seu amor, graças a intervenção deles. Outros conseguiram viver com a pessoa amada, tão somente através da intervenção de egun; que desmanchou algum trabalho que tinha contra esta pessoa, ou mesmo ajudou para que a paz voltasse para o interior de sua casa.
Ao oferecermos obrigação a egun, temos que ter em nossa mente o que desejamos e também sabermos o que fazer para que o consulente possa alcançar a graça desejada.
Egun nunca foi um espírito do mal. Obviamente que como qualquer ser espiritual, é dotado da dualidade, a mesma, inclusive, que existe dentro de nós, seres humanos. Se usamos essa dualidade para o mal, então o espírito do mal, somos nós mesmos e não os eguns.
Um exemplo disso é, quando arriamos para ele, determinada mesa, para que ajude a pessoa a ter um emprego, para que livre a pessoa da morte ou mesmo a proteja contra mal olhado, armas e feitiçaria. Egun imediatamente se levanta e sai em busca daquilo que lhe foi solicitado.
Tratarmos de egun significa antes de tudo, tratar de nossos ancestrais. Em minha casa mesmo, uma pessoa precisava de vender determinados terrenos e nada conseguia fazer com que vendesse e somente através de egun, foi que conseguiu realizar o negócio. Egun, mediante o pagamento, trabalhou e essa pessoa hoje goza dos frutos daquilo que pediu.
Como nossos ancestrais, egun carrega em si, a força da natureza e é com ela que serve aos Orixás, dado que são servidores dos mesmos. Uma casa de santo não só se pode como se deve cultuar egun para que a mesma possa crescer e ter condições de ajudar a quem ali recorra em busca de ajuda para seus problemas
Também em nossa casa, podemos alimentar egun, claro que sob a orientação de um sacerdote que saiba lidar com o mesmo, e que somente esse sacerdote efetue as obrigações para que possamos obter os favores daquele egun.
A escolha do egun que morará em nossa casa, não é nossa, mas sim, feita somente através do jogo de búzios, pois o Orixá determinará qual egun deve ser assentado ali. E existem vários eguns, assim a consulta é feita para que seja escolhido pela casa, o egun que deverá ali ser cultuado.
Seu culto porém, deve ser feito do lado de fora de casa, e somente a pessoa a ela apresentada deve lhe levar as oferendas para que possa trabalhar.
Egun, ser ancestral, aquele que cuida de nós e de nossa casa, de nós,e que está sempre pronto a ajudar-nos em nossas dificuldades.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@gmail.com
Egun quando bem cuidado, serve para nossa defesa; é um ser ancestral e que muito conhecimento possui. Lógico que se o usarmos para o mal, a situação se transforma, mas, em geral, as pessoas o utilizam para abrir caminhos, desmanchar feitiçaria, livrar do mal olhado, atrair clientes para a casa de Santo e até mesmo para um comércio, basta apenas sabermos o que fazer para cada caso.
Muitos são os trabalhos que podemos confiar a esse ser. Existem pessoas que encontraram seu amor, graças a intervenção deles. Outros conseguiram viver com a pessoa amada, tão somente através da intervenção de egun; que desmanchou algum trabalho que tinha contra esta pessoa, ou mesmo ajudou para que a paz voltasse para o interior de sua casa.
Ao oferecermos obrigação a egun, temos que ter em nossa mente o que desejamos e também sabermos o que fazer para que o consulente possa alcançar a graça desejada.
Egun nunca foi um espírito do mal. Obviamente que como qualquer ser espiritual, é dotado da dualidade, a mesma, inclusive, que existe dentro de nós, seres humanos. Se usamos essa dualidade para o mal, então o espírito do mal, somos nós mesmos e não os eguns.
Um exemplo disso é, quando arriamos para ele, determinada mesa, para que ajude a pessoa a ter um emprego, para que livre a pessoa da morte ou mesmo a proteja contra mal olhado, armas e feitiçaria. Egun imediatamente se levanta e sai em busca daquilo que lhe foi solicitado.
Tratarmos de egun significa antes de tudo, tratar de nossos ancestrais. Em minha casa mesmo, uma pessoa precisava de vender determinados terrenos e nada conseguia fazer com que vendesse e somente através de egun, foi que conseguiu realizar o negócio. Egun, mediante o pagamento, trabalhou e essa pessoa hoje goza dos frutos daquilo que pediu.
Como nossos ancestrais, egun carrega em si, a força da natureza e é com ela que serve aos Orixás, dado que são servidores dos mesmos. Uma casa de santo não só se pode como se deve cultuar egun para que a mesma possa crescer e ter condições de ajudar a quem ali recorra em busca de ajuda para seus problemas
Também em nossa casa, podemos alimentar egun, claro que sob a orientação de um sacerdote que saiba lidar com o mesmo, e que somente esse sacerdote efetue as obrigações para que possamos obter os favores daquele egun.
A escolha do egun que morará em nossa casa, não é nossa, mas sim, feita somente através do jogo de búzios, pois o Orixá determinará qual egun deve ser assentado ali. E existem vários eguns, assim a consulta é feita para que seja escolhido pela casa, o egun que deverá ali ser cultuado.
Seu culto porém, deve ser feito do lado de fora de casa, e somente a pessoa a ela apresentada deve lhe levar as oferendas para que possa trabalhar.
Egun, ser ancestral, aquele que cuida de nós e de nossa casa, de nós,e que está sempre pronto a ajudar-nos em nossas dificuldades.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
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