Como sacerdote não posso me calar ao deparar-me com pessoas que buscam nesta maravilhosa força da natureza a vingança, a destruição e outras coisas mais. E muito mais me revolta quando vejo zeladores que incentivam esta prática, em troca de dinheiro ou outras facilidades.
Quando entrei neste mundo encantado que são nossos antepassados, aprendi que eles valorizam a pureza de nossos corações, o amor, a caridade, a humildade acima de tudo.
Mas, infelizmente algumas pessoas apenas vêem esta força como uma arma de vingança por qualquer motivo fútil que se apresente em suas vidas. Se assim fosse, nós sacerdotes e sacerdotisas não teríamos qualquer tipo de problema, pois bastaria acender uma vela e o mal estaria feito. Ledo engano!
Irmãos, é necessário que compreendamos acima de tudo, que nossos orixás são governantes da natureza, e assim sendo representam a forma mais pura de amor: o amor de Deus. E com certeza nosso pai, não é vingança, ódio ou qualquer malefício. Precisamos aprender a perdoar, a orar por nossos inimigos ao invés de sairmos por aí feito terroristas, jogando bombas na vida das pessoas.
Se formos ler com atenção aos ensinamentos de Jesus Cristo, e mesmo observar o contexto real dos fundamentos passados pelos antigos, veremos que em momento algum nos incentivam a praticar outra coisa que não seja o amor e o perdão.
Sei que a vida é composta de problemas, também sei que inimigos arrumamos com facilidade, seja por inveja ou motivo, mas o que sei também é que aquele que realmente confia em seu orixá, entrega nas mãos dele a solução destes problemas.
Certa feita em uma conversa com a sacerdotisa que me iniciou, Mametú Yndembeleouí, ela me disse: “meu filho, todo aquele que é do santo e se dedica a fazer o mal, jamais passará da roupa do corpo. E aquele que busca vingança nunca terá a paz e a prosperidade, pois nossa obrigação como iniciados, é entregar nas mãos deles tudo de ruim que nos fizerem pois eles saberão fazer a justiça de Deus”.
Mas, hoje com meus 21 anos de feito, com casa aberta, quanto me decepciono ao ver que o contrário prevalece, que as pessoas apenas buscam nossos conhecimentos, ou outros feitos, utilizam dele para o mal. Pobres almas! Esquecem que acima de tudo existe um Deus e este julgará à todos independente de sua cor, raça, ocupação social ou sacerdotal.
Deus é amor, paz e soberania. Será que ele não está vendo nossos atos? Posso garantir que sim. Temos um ditado árabe que mostra bem isso: “uma noite escura, uma pedra de mármore escuro, sobre ele caminha uma formiguinha escura, Deus a vê”.
Aprendi também com esta maravilhosa sacerdotisa que me iniciou, que: “ temos que nos lembrar que temos uma alma para dar conta à Deus de nossos atos, e que jamais um sentimento de vingança ou ódio, nos deixará impunes em nossa vida terrena e mesmo na pós-túmulo”.
Apenas me pergunto se esses sacerdotes que inflamam o desejo de vingança, não temem a ira de Deus ou mesmo de seu orixá. Muitos de nós, conhecemos sacerdotes de conhecimentos incomensuráveis, que passam fome, que sofrem problemas que não encontramos a razão de ser.
Mas nos esquecemos de perguntar o que teria ele feito para que seu orixá permita que passe por isso. A resposta é simples não? A maldade que impera em seu coração o guiou para esta situação avessa aos propósitos de nossos antepassados e nosso Pai Celestial.
Lembremo-nos que tudo aquilo que fizermos contra outra pessoa recairá sobre nós mais dia menos dia. Conservemos as palavras de amor, pratiquemos o perdão, confiemos em Deus e em sua justiça e assim com certeza, veremos a solução de muita coisa em tempo mais hábil do que possamos imaginar.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Lambanranguange, Odé Mutaloiá.
Contatos:
odemutaloia@hotmail.com
odemutaloia@pop.com.br
Quando entrei neste mundo encantado que são nossos antepassados, aprendi que eles valorizam a pureza de nossos corações, o amor, a caridade, a humildade acima de tudo.
Mas, infelizmente algumas pessoas apenas vêem esta força como uma arma de vingança por qualquer motivo fútil que se apresente em suas vidas. Se assim fosse, nós sacerdotes e sacerdotisas não teríamos qualquer tipo de problema, pois bastaria acender uma vela e o mal estaria feito. Ledo engano!
Irmãos, é necessário que compreendamos acima de tudo, que nossos orixás são governantes da natureza, e assim sendo representam a forma mais pura de amor: o amor de Deus. E com certeza nosso pai, não é vingança, ódio ou qualquer malefício. Precisamos aprender a perdoar, a orar por nossos inimigos ao invés de sairmos por aí feito terroristas, jogando bombas na vida das pessoas.
Se formos ler com atenção aos ensinamentos de Jesus Cristo, e mesmo observar o contexto real dos fundamentos passados pelos antigos, veremos que em momento algum nos incentivam a praticar outra coisa que não seja o amor e o perdão.
Sei que a vida é composta de problemas, também sei que inimigos arrumamos com facilidade, seja por inveja ou motivo, mas o que sei também é que aquele que realmente confia em seu orixá, entrega nas mãos dele a solução destes problemas.
Certa feita em uma conversa com a sacerdotisa que me iniciou, Mametú Yndembeleouí, ela me disse: “meu filho, todo aquele que é do santo e se dedica a fazer o mal, jamais passará da roupa do corpo. E aquele que busca vingança nunca terá a paz e a prosperidade, pois nossa obrigação como iniciados, é entregar nas mãos deles tudo de ruim que nos fizerem pois eles saberão fazer a justiça de Deus”.
Mas, hoje com meus 21 anos de feito, com casa aberta, quanto me decepciono ao ver que o contrário prevalece, que as pessoas apenas buscam nossos conhecimentos, ou outros feitos, utilizam dele para o mal. Pobres almas! Esquecem que acima de tudo existe um Deus e este julgará à todos independente de sua cor, raça, ocupação social ou sacerdotal.
Deus é amor, paz e soberania. Será que ele não está vendo nossos atos? Posso garantir que sim. Temos um ditado árabe que mostra bem isso: “uma noite escura, uma pedra de mármore escuro, sobre ele caminha uma formiguinha escura, Deus a vê”.
Aprendi também com esta maravilhosa sacerdotisa que me iniciou, que: “ temos que nos lembrar que temos uma alma para dar conta à Deus de nossos atos, e que jamais um sentimento de vingança ou ódio, nos deixará impunes em nossa vida terrena e mesmo na pós-túmulo”.
Apenas me pergunto se esses sacerdotes que inflamam o desejo de vingança, não temem a ira de Deus ou mesmo de seu orixá. Muitos de nós, conhecemos sacerdotes de conhecimentos incomensuráveis, que passam fome, que sofrem problemas que não encontramos a razão de ser.
Mas nos esquecemos de perguntar o que teria ele feito para que seu orixá permita que passe por isso. A resposta é simples não? A maldade que impera em seu coração o guiou para esta situação avessa aos propósitos de nossos antepassados e nosso Pai Celestial.
Lembremo-nos que tudo aquilo que fizermos contra outra pessoa recairá sobre nós mais dia menos dia. Conservemos as palavras de amor, pratiquemos o perdão, confiemos em Deus e em sua justiça e assim com certeza, veremos a solução de muita coisa em tempo mais hábil do que possamos imaginar.
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi Lambanranguange, Odé Mutaloiá.
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