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segunda-feira, junho 08, 2009

HISTÓRIA DO GLORIOSO SÃO JORGE.


Eis aí um dos santos mais cultuados no Brasil, seja na Igreja Católica, na Umbanda ou no Candomblé, sendo que nos dois últimos seguimentos religiosos, ele é cultuado como Ogum o que fez com que fosse EXPULSO, dos cultos do catolicismo.

Segundo os relatos de sua história, ele teria nascido no século III D.c na cidade de Capadócia na Turquia, e, era então o Imperador de Roma, Diocleciano.

Jorge era nascido em berço cristão e com seus pais, aprendeu a amar e a temer a Deus acima de todas coisas. E tinha Jesus Cristo como seu salvador bem como de toda a humanidade.

Após a morte de seu pai, ele muda-se com sua mãe para a Palestina. Devido a seus atos de bravura, dedicação a Roma, e também à sua grande habilidade como guerreiro, ele que já era um dos soldados do imenso exército romano foi promovido a Capitão por Diocleciano que muito o admirava.

Nessa época Jorge, teria 23 anos e passou depois da promoção a residir na corte Imperial de Roma, e também recebeu o título de Conde, pelo Imperador.

Diocleciano tinha uma aspiração: matar todos os cristãos, pois como seus antecessores, acreditava ele, ser Jesus Cristo mesmo depois de morto uma ameaça a seu trono.

Durante a sessão em que o Senado iria confirmar o decreto imperial que levaria todos os cristãos a uma morte certa, Jorge para espanto de todos, levanta-se e se confessa cristão e afirma serem todos os ídolos dos Templos Romanos, falsos deuses.

Diante dessas afirmativas, todos os presentes ficaram perplexos, afinal nenhum membro da corte romana, tinha se atrevido a tal ato, afinal Jorge proclamava que Jesus Cristo era seu senhor e salvador do mundo! Um insulto, pois que somente o Imperador era visto como senhor absoluto de tudo e de todos, e também como a fonte única de poder para salvar a humanidade, era o Imperador, aclamado DEUS!

Então um Cônsul levantou-se e dizendo-se indignado com tal atitude, inquiriu-o sobre a origem de tamanha ousadia. E Jorge prontamente o respondeu que era, devido a sua afirmativa ser a mais pura verdade. O Cônsul não satisfeito e se mostrando ainda mais indignado quis saber dele o por que, ao que ele prontamente respondeu: “A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguíeis, eu sou seu servo e nele confio e me pus em meio de vós para prestar depoimento e testemunho de minha verdade”.

Após essa afirmação, o Imperador imediatamente se dispôs a fazer com que Jorge, abrisse mão de sua fé, e com sua relutância, o entregou a seus carrascos para que lhe impusessem as mais variadas e terríveis torturas.

Após cada tortura sofrida por Jorge, Diocleciano perguntava-lhe se ele renegaria seu Deus e sua fé, e passaria a adorar os ídolos da fé romana, ao que Jorge respondia: “Não Imperador, meu Deus é vivo e sou seu servo, somente a ele temerei e adorarei”. Então mais se intensificavam as torturas.

Como sua fé era imbatível e a noticia se espalhou por Roma, dando mostras de que Deus amava a seu sevo, muitas pessoas se convertiam ao cristianismo e abandonavam os ídolos romanos. Vendo suas intenções frustradas, Diocleciano não teve outra saída que não fosse matar Jorge, e determinou que ele fosse degolado. E a sentença foi cumprida em 23 de Abril de 303.

Segundo pesquisadores, sua sepultura está em Lídia, sua cidade, na Palestina. E esta fica próxima de Jerusalém.

Depois de sua morte, sua fé e devoção a Cristo, se espalhou rapidamente e seu culto alastrou-se por todo o Oriente e mais tarde com as cruzadas, adentrou pelo Ocidente.

Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi: Odé Mutaloiá.

odemutaloia@hotmail.com

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