Rebento de Odudúa e yembo, sendo assim irmão de Xangô, Oxossi, Oxum, Eleguá e Exú. Seu pai foi o grande herói do povo yorubano, e segundo pesquisadores, fundador da cidade sagrada de Ifé. As histórias mostram que certa vez, Odudúa foi acometido por uma cegueira temporária e seu varão Ogum reinou por ele.
Em outros mitos seria ele, filho de Oxalá e yemanjá.
É ele um Orixá de suma importância tanto na África como aqui no Brasil, suas histórias remontam datas em que o homem nem mesmo caminhava pela Terra. Seria ele o primeiro Orixá a descer do céu para a terra. Por isso ser ele o primeiro dos Orixás a ser homenageado e nenhum outro, com exceção de Exú pode receber qualquer oferenda antes dele.
Contam as lendas africanas que os duzentos deuses que residiam à direita de Olodumarê, Deus, se rebelaram contra ele, e assim foram punidos e destruídos por Deus, como Ogum foi o único desses deuses que não se rebelou, coube a ele a tarefa de guiar os quatrocentos deuses que residiam à esquerda de Deus.
Na mitologia yorúba Ogum é o Orixá ferreiro, senhor absoluto dos metais e tudo que temos hoje em dia, devemos a ele. Contam as histórias africanas que foi Ogum quem ensinou a humanidade a forjar o aço para que pudesse assim desenvolver melhor a agricultura e também para que pudessem construir armas para se defenderem dos ataques de seus inimigos.
Em seu fetiche ele carrega sete instrumentos feitos a partir do ferro: machado, enxada, pá, picareta, espada, foice e martelo e com esses instrumentos ele ajuda os homens a vencerem a natureza que em muitas vezes se mostra cruel não permitindo nem mesmo que a aragem seja realizada.
Teria sido Ogum, um destemido guerreiro que brigava constantemente com os reinos vizinhos e sempre que guerreava jamais voltava perdedor, pois era um grande estrategista e assim sendo, seus soldados não temiam ir à guerra onde fosse que esta estivesse.
De suas guerras, Ogum sempre trazia valorosos espólios e também muitos escravos. Em uma de suas lutas contra a cidade de Ará, ele a destruiu completamente além de ter saqueado vários outros reinos vizinhos.
Após essa matança, ele marchou contra Irê e lá, após ter destruído por completo a cidade, matou seu Rei e colocou seu filho no trono, e de volta Ifé, ele adotou o titulo de Oní Ifé, que significa Rei de Ifé.
Aqui no Brasil, seja na Umbanda ou no Candomblé, esse valoroso Orixá é de suma importância e nada se faz sem dar satisfação a esse Orixá que não somente sabe manipular o aço e o ferro, mas que acima de tudo é um exímio e destemido guerreiro.
Os antigos nos ensinam a sempre darmos um sacrifício a ele ao recebermos algum favor dele, pois assim, aplacaríamos sua ira, que ainda segundo a sabedoria dos mais antigos em nossa religião, é a pior que pôde se vista até hoje no mundo.
Nada se promete a Ogum e não se cumpra, pois ficará cego de raiva e aí as consequencias podem ser terríveis. Afinal, ele é ainda sincretizado com o Deus Ares, grande deus da guerra.
Como filho, sempre foi obediente a seu pai e sua mãe, e jamais fará algo que contrarie suas ordens. Bom filho, sempre foi amado por todos e desejado por todas as mulheres. Suas filhas são geralmente mulheres de temperamento calmo, porém determinadas e nunca aceitam o julgo de um homem por mais que o ame.
Temos que nos acautelar ao lidar com esse Orixá, pois possui temperamento forte e por qualquer motivo, demonstra um ira jamais vista. Porém se bem agradado, nos abre caminhos maravilhosos e segundo dizem nossos mais velhos: “caminhos que Ogum abre, ninguém fecha”.
Salve Ogum, Principal Orixá em nossas cabeças!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi, Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
Em outros mitos seria ele, filho de Oxalá e yemanjá.
É ele um Orixá de suma importância tanto na África como aqui no Brasil, suas histórias remontam datas em que o homem nem mesmo caminhava pela Terra. Seria ele o primeiro Orixá a descer do céu para a terra. Por isso ser ele o primeiro dos Orixás a ser homenageado e nenhum outro, com exceção de Exú pode receber qualquer oferenda antes dele.
Contam as lendas africanas que os duzentos deuses que residiam à direita de Olodumarê, Deus, se rebelaram contra ele, e assim foram punidos e destruídos por Deus, como Ogum foi o único desses deuses que não se rebelou, coube a ele a tarefa de guiar os quatrocentos deuses que residiam à esquerda de Deus.
Na mitologia yorúba Ogum é o Orixá ferreiro, senhor absoluto dos metais e tudo que temos hoje em dia, devemos a ele. Contam as histórias africanas que foi Ogum quem ensinou a humanidade a forjar o aço para que pudesse assim desenvolver melhor a agricultura e também para que pudessem construir armas para se defenderem dos ataques de seus inimigos.
Em seu fetiche ele carrega sete instrumentos feitos a partir do ferro: machado, enxada, pá, picareta, espada, foice e martelo e com esses instrumentos ele ajuda os homens a vencerem a natureza que em muitas vezes se mostra cruel não permitindo nem mesmo que a aragem seja realizada.
Teria sido Ogum, um destemido guerreiro que brigava constantemente com os reinos vizinhos e sempre que guerreava jamais voltava perdedor, pois era um grande estrategista e assim sendo, seus soldados não temiam ir à guerra onde fosse que esta estivesse.
De suas guerras, Ogum sempre trazia valorosos espólios e também muitos escravos. Em uma de suas lutas contra a cidade de Ará, ele a destruiu completamente além de ter saqueado vários outros reinos vizinhos.
Após essa matança, ele marchou contra Irê e lá, após ter destruído por completo a cidade, matou seu Rei e colocou seu filho no trono, e de volta Ifé, ele adotou o titulo de Oní Ifé, que significa Rei de Ifé.
Aqui no Brasil, seja na Umbanda ou no Candomblé, esse valoroso Orixá é de suma importância e nada se faz sem dar satisfação a esse Orixá que não somente sabe manipular o aço e o ferro, mas que acima de tudo é um exímio e destemido guerreiro.
Os antigos nos ensinam a sempre darmos um sacrifício a ele ao recebermos algum favor dele, pois assim, aplacaríamos sua ira, que ainda segundo a sabedoria dos mais antigos em nossa religião, é a pior que pôde se vista até hoje no mundo.
Nada se promete a Ogum e não se cumpra, pois ficará cego de raiva e aí as consequencias podem ser terríveis. Afinal, ele é ainda sincretizado com o Deus Ares, grande deus da guerra.
Como filho, sempre foi obediente a seu pai e sua mãe, e jamais fará algo que contrarie suas ordens. Bom filho, sempre foi amado por todos e desejado por todas as mulheres. Suas filhas são geralmente mulheres de temperamento calmo, porém determinadas e nunca aceitam o julgo de um homem por mais que o ame.
Temos que nos acautelar ao lidar com esse Orixá, pois possui temperamento forte e por qualquer motivo, demonstra um ira jamais vista. Porém se bem agradado, nos abre caminhos maravilhosos e segundo dizem nossos mais velhos: “caminhos que Ogum abre, ninguém fecha”.
Salve Ogum, Principal Orixá em nossas cabeças!
Sérgio Silveira, Tatetú N’Inkisi, Odé Mutaloiá.
odemutaloia@hotmail.com
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